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Festa da Colheita da Diocese de Goiás reúne 3 mil pessoas em Itapuranga

Aconteceu no dia 6 de junho, na cidade de Itapuranga, a oitava edição da Festa da Colheita, promovida pela Diocese de Goiás e Comissão Pastoral da Terra, que celebrou a colheita dos frutos da agricultura familiar, e as lutas históricas dos trabalhadores da Diocese.

Cerca de 3 mil pessoas de toda diocese e de regiões vizinhas, participaram da Festa, que começou por volta das 15 horas, na praça da Feira – centro da cidade – com a saudação do bispo diocesano, Dom Eugênio Rixe. Em sua fala Dom Eugênio lembrou a história e luta de Dom Tomás, bispo emérito que faleceu a pouco mais de um ano: “Se estivesse fisicamente entre nós, certamente estaria aqui”, disse o bispo, que ainda falou sobre a agricultura familiar: “São os agricultores familiares que produzem os alimentos que vão para nossas mesas”.

Ainda na praça da Feira, cantores da CPT animavam os romeiros que iam chegando, e artistas do Circo Lahetô fizeram uma apresentação. A Celebração da Palavra começou por volta de 16 horas, e em seguida o povo reunido na praça recebeu chapéus de palha e saiu em caminhada pelas ruas da cidade. No trio elétrico, palavras de ordem e músicas da caminhada da Diocese motivavam os caminhantes, que levantavam seus chapéus, num emocionante entardecer.

Na praça Nossa Senhora de Fátima, em frente a matriz, o palco com alimentos, bandeiras e peneiras esperava os romeiros. Apresentações culturais da região, como a tradicional Folia de Lages, os cantores populares Zé Lemes, Adão Rosa e Romerson Alves, e grupos de dança passaram pelo palco.

Em seguida foi entregue o Premio dom Tomás Balduíno a personagens importantes nas lutas do campo, como Luismar Ribeiro, Maria Aparecida, Adão Rosa, Zé Lemes, Nelo Bonone, Itamar Aparecido, Isabel Carlos, Jadir Pessoa, Waltuir Moreira, João Queiroz e Cleonice Queiroz.

Por fim quitandas, frutas e sucos foram partilhados pelos participantes, numa comunhão fraterna e comprometida com as lutas por terra, agroecologia e vida em abundancia. A Festa da Colheita produziu uma carta-compromisso em que os participantes assumiram a defesa da lei estadual da agricultura familiar, a produção agroecológica, a defesa dos direitos dos trabalhadores, do cerrado, e a partilha das terras.

 

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